Há mais ou menos uns 15 anos eu li uma historia que nunca mais me saiu da cabeça. Falava sobre traição e honra. Era o relato de um jovem missionário que chegou a uma aldeia no sertão da Africa, onde as pessoas cultuavam, veneravam e valorizavam a traição. Quanto maior fosse a traição cometida, maior honra a pessoa recebia por ter planejado a traição com todo ardil e sagacidade.
Aquele jovem missionario chegou e começou a contar a historia de Jesus Cristo O Filho de Deus. Quando falou sobre a traição de Judas, as pessoas daquele vilarejo ficaram eufóricas. Começaram a aplaudir a atitude de Judas. Quiseram honrar Judas pela traição tão perfeita. Imagina ! Trair com um beijo !!! Esse Judas era O cara ….. foi o que eles pensaram.
O missionario ficou frustrado com aquilo e tentou explicar a eles que o herói da historia não era Judas e sim Jesus. Mas de nada adiantou.
A noite, em sua cabana, ele orou a Deus pedindo sabedoria para ensinar aos daquela aldeia sobre o amor de Deus através de Jesus e Seu sacrifício na cruz do calvário. Todas as noites, ele dizia em sua conversa com Deus no meio da oração: “Senhor, estou esperando Sua ajuda. Quando virá? “ Mas nada acontecia.
Semanas se passaram ate que um dia, logo cedo pela manha, o jovem missionario estava na porta de sua cabana, com uma caneca de café nas mãos, olhando para o rio que passava la embaixo depois do pátio onde ficavam as cabanas . Ele viu quando um bote se aproximou das margens e dois homens fortes, com aspecto de guerreiros, desceram do barquinho e subiram ate o pátio , trazendo algo enrolado em panos. Parecia ser um bebê, mas não dava pra ter certeza. Eles estavam um pouco longe. O jovem missionario se esforçou para ver o que era, mas o máximo que conseguiu ver, foi que aqueles homens estenderam aquele ‘pacote’ para o chefe da aldeia que estava em pé no meio do pátio. O chefe pegou o ‘embrulho’ e virando – se para um dos rapazes que estava próximo, entregou a ‘encomenda’ a ele.
Os homens trocaram algumas palavras e o rapaz que agora estava segurando o ‘montinho de pano’ saiu andando apressado em direção a uma das cabanas. Logo depois este mesmo rapaz saiu carregando um bebe em seus braços. Ele reconheceu. Era a criança que nascera a poucas semanas, primeiro filho de uma jovem esposa. O homem que carregava a criança em seus braços era o pai do bebê. Atras dele saiu gritando e aos prantos, a mãe da criança recém nascida. O choro dela era desesperador e doía na alma de quem ouvia. Mas o pai do bebê seguia firme sem olhar para tras.
Quando chegou perto dos guerreiros que haviam descido do barco, ele entregou a criança para eles e só então abraçou a esposa, mãe da criança. Aqueles guerreiros que haviam chegado no barquinho, viraram – se e desceram ate o rio. Entraram no bote e lentamente foram subindo rio acima remando com toda calma. A mãe do bebé já não chorava mais, apenas gemia baixinho, sentada no chão de terra batida, soluçando com um olhar perdido e sem esperança.
Aquela cena intrigou o jovem missionario que esperou apenas alguns minutos e foi falar com o ‘professor’ da aldeia. Perguntou a ele o que havia acabado de acontecer e então o ‘professor’ começou a explicar dizendo: Esse bebezinho que chegou aqui hoje trazido por aqueles guerreiros é o Totem da Paz.
Vendo a cara de confuso do jovem missionario, o ‘professor’ então o convidou a sentar-se e começou a explicar , escolhendo as palavras com todo cuidado.
…. continua na proxima postagem
Fiquei, curiosa para saber o final dessa história!
Gostaria de saber o final da história.
Nossa, há muitos costumes pelo mundo que são assustadores; só Deus.
Irmã Léia a paz seja contigo! linda história.
Estou ansiosa para ver o fim da história
Para ver de que era realmente o bebezinho😀
Nossa agora eu quero saber a história
Gostei da história, interessante porém, ansioso para saber as outras partes.